“Após intensa troca de mensagens na madrugada deste domingo 14 com o
presidente Jair Bolsonaro, decidimos, em comum acordo, pelo adiamento da
anunciada cerimônia de filiação”, afirma a nota assinada pelo presidente do PL,
Valdemar da Costa Neto.
O presidente falou com jornalistas durante um evento em Dubai. Ele disse
ser “difícil” viabilizar a filiação para acertar o que chamou de “casamento”
com a sigla, e afirmou ainda ter “muita coisa a conversar” antes do ato de
filiação.
De acordo com o presidente, é necessário alinhar pautas “conservadoras,
nas questões de interesse nacional, na política em relação ao exterior, na
questão de defesa também” que, segundo ele, estão caminhando bem até o momento.
Um dos requisitos citados por Bolsonaro para cravar a filiação é o
partido não apoiar “alguém do PSDB” nas eleições em São Paulo, onde ele afirmou
não ter candidato ainda – apesar de ter mencionado o ministro da
Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, como uma possibilidade.