No último dia 31, quando os profissionais também
cruzaram os braços em protesto contra o governo, foram afetadas 25 mil
perícias, de acordo com estimativa da Associação Nacional de Médicos Peritos
(ANMP). Em dois dias, esse número pode chegar a 50 mil.
Em ofício enviado ao ministro do Trabalho e
Previdência, Onyx Lorenzoni, os médicos peritos exigem uma recomposição
salarial de 19,99%, relativa às perdas com a inflação de 2019 a 2022, a fixação
do número máximo de 12 atendimentos presenciais como meta diária e a realização
imediata de concurso público.
A entidade afirma, ainda, que pode haver a
deflagração de uma greve geral dos médicos peritos do INSS no País caso o
diálogo com o governo não avance.