A
greve dos policiais civis vai continuar. Em assembleia no início da noite desta
quarta-feira (9), a categoria rejeitou a proposta do Governo do Estado alegando
que a proposição poderia causar distorções salariais nas carreiras dos
policiais, que temem a perda do Adicional por Tempo de Serviço (ADTS), tema de
matéria no judiciário sobre a legalidade do pagamento.
A
proposta do Estado consiste num Projeto de Lei Complementar que estabelece a
incorporação do Adicional por Tempo de Serviço (ADTS) à remuneração do policial
civil, na forma individual.
A
proposta foi recusada e as categorias chegaram a deixar a reunião com o
vice-governador.
“Com
essa proposta apresentada pelo Governo, um policial civil que seria promovido
no próximo ano, por exemplo, nos parâmetros da carreira aprovada por Fátima
Bezerra, não será mais, passando vários anos sem direito a nenhum tipo de
progressão financeira”, aponta a presidente do Sindicato dos Policiais Civis do
RN (Sinpol-RN), Edilza Faustino.
O
Sinpol disse ainda que a proposta é inconstitucional e exige a presença da
governadora Fátima Bezerra (PT) nas negociações.
Por causa da greve, as
delegacias estão fechadas. Os Boletins de Ocorrência (BOs) só estão sendo
registrados pela Delegacia Virtual.