De vítima a ativista, Barbara Penna encabeça uma luta pela reformulação da Lei Maria da Penha. A mobilização acontece por meio de um abaixo-assinado aberto há quase três anos na plataforma Change.org.
A
ativista e vítima de tentativa de feminicídio em 2013, Barbara propõe 11 pontos
de reformulação para a Lei Maria da Penha. Entre eles, estão:
a)
a exigência de um profissional de Psicologia
nas delegacias da mulher;
b)
a
construção de uma casa de atendimento da mulher (Casa da Mulher Brasileira) em
cada Estado;
c)
a
inserção de um adendo no Código Civil Brasileiro para que todo cidadão que se
omitir ao presenciar uma agressão contra a mulher seja também responsabilizado
por cumplicidade de ato infracional ou omissão de socorro, sendo processado.
d)
o
uso de tornozeleira eletrônica para o acusado desde o primeiro dia da medida
protetiva aplicada;
e)
a
retirada do endereço da vítima do boletim de ocorrência;
f)
a
obrigatoriedade de ressarcimento financeiro à mulher por parte do réu;
g)
que
os governos forneçam um local para o acolhimento da mulher e filhos; entre
outras.