O Governo Federal deve anunciar ainda esta
semana um novo programa de subsídio aos combustíveis, com validade de três a
seis meses para compensar a alta do petróleo no mercado internacional e evitar
o repasse do preço para a bomba.
A previsão é de que seja reeditado o modelo
adotado em 2018, quando o governo do então presidente, Michel Temer, subsidiou
o consumo de diesel e, assim, deu fim à greve dos caminhoneiros.
O tema ganhou urgência após o estouro da
guerra na Ucrânia, que fez o preço do barril de petróleo tipo brent, negociado
em Londres, bater a marca dos US$ 120 na semana passada, o maior valor desde
2012.
A ideia é ter um valor fixo de referência
para a cotação dos combustíveis e subsidiar a diferença entre esse valor e a
cotação internacional do petróleo O pagamento seria feito a produtores e
importadores de combustíveis. A diferença em relação à medida tomada em 2018 é
que, desta vez, não será possível usar o dinheiro do Tesouro.