O
Observatório Social da Petrobras (OSP) aponta que, se as refinarias que fazem
parte do plano de desestatização da Petrobras já tivessem sido privatizadas,
estariam vendendo a gasolina por um preço, em média, 19% mais caro do que o
cobrado hoje sob gestão da estatal.
Já
o diesel S-10 custaria 12% acima do valor atual.
A
estimativa é baseada nos valores cobrados pela Acelen — Refinaria de Mataripe
(antiga Rlam), na Bahia, antes e depois de sua privatização, em dezembro de
2021.
A
projeção mostra que a média da diferença do preço da gasolina e do diesel ao
longo deste ano, entre janeiro e maio, seria de 7% e 12%, respectivamente. E
revela ainda que a Refinaria Isaac Sabbá (Reman), em Manaus (AM), se já fosse
privada, cobraria R$ 0,65 a mais pela gasolina e R$ 0,86 mais caro pelo diesel.
O
menor valor da gasolina seria encontrado na Refinaria Potiguar Clara Camarão
(RPCC), em Guamaré (RN), com o litro negociado a R$ 4,37, ou seja, R$ 0,61 a
mais do que o preço atual.
Já
a Refinaria Abreu e Lima (Rnest), em Ipojuca (PE), teria o menor aumento no
diesel por efeito da privatização dentre as refinarias, subindo R$ 0,80 no
preço — de R$ 4,80 para R$ 5,60.