O vasto material apreendido no sistema penitenciário em que advogados estariam levando bilhetes para presidiários do Rio Grande do Norte foi encaminhado à Polícia Civil e ao Ministério Público para ser objeto de investigação.
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/RN)
também recebeu as informações e já abriu processo na sua Comissão de Ética a
fim de apurar o caso.
Em caso de comprovação, o advogado pode ter o
direito de advogar suspenso, segundo afirmou o presidente da entidade, Aldo
Medeiros.
Segundo ele, à OAB foi informado apenas uma
ocorrência. O secretário da SEAP, Pedro Florêncio disse que respeita o ponto de
vista da OAB e que todos os casos divulgados estão na mesma documentação
entregue à entidade, não se tratando de apenas um.
A OAB também informou que vai insistir na
derrubada da decisão do o juiz federal plantonista, Francisco Glauber, que determinou
que a SEAP se abstivesse de proceder com a revista dos pertences dos advogados
e de permitir o atendimento a apenas um cliente por unidade, mas manteve a
inspeção via bodyscam e o limite de 30 minutos no atendimento por cliente.