A Polícia Federal confirmou a prisão, na manhã desta quarta-feira (22), do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro no âmbito da investigação sobre o sobre o "gabinete paralelo" instalado na pasta, com favorecimento de pastores na distribuição de verbas públicas.
O
mandado de prisão preventiva foi expedido por ordem do juiz Renato Borelli, da
15ª Vara Federal Criminal do Distrito Federal, e cita supostos crimes de
corrupção passiva, prevaricação, advocacia administrativa e tráfico de
influência.
Mandados
foram cumpridos também contra pastores, que não tiveram os nomes revelados.
O
magistrado determinou que, assim que a ordem fosse cumprida, o ex-ministro seja
levado para a Superintendência da Polícia Federal em Brasília.
Ribeiro
foi localizado em Santos (SP). O mandado de prisão listava um endereço em tal
cidade e outro em São Vicente, também no litoral paulista.
A
audiência de custódia do aliado do presidente Jair Bolsonaro - que chegou a
dizer que botava "a cara toda no fogo" pelo então ministro - está
prevista para esta quinta-feira (23).