Segundo o pedido, há risco de prejuízo para a Caixa e para o erário.
O procurador pede que “seja adotada medida cautelar determinando à Caixa
Econômica Federal que, independentemente de eventuais arranjos legais e
infralegais, se abstenha de realizar novos empréstimos consignados para os
beneficiários do Auxílio Brasil até que essa Corte de Contas se manifeste
definitivamente sobre o assunto”.
No despacho, Furtado também pede que o TCU tome medidas para “conhecer e
avaliar os procedimentos adotados pela Caixa Econômica Federal para a concessão
de empréstimos consignados aos beneficiários do Auxílio Brasil, de modo a
impedir sua utilização com finalidade meramente eleitoral e em detrimento das
finalidades vinculadas do banco, relativas à proteção da segurança nacional ou
ao atendimento de relevante interesse coletivo”.