Na decisão, o ministro condenou os partidos da coligação de Jair
Bolsonaro a pagarem uma multa de R$ 22,9 milhões. Além do PL, a coligação é
composta por Progressistas e Republicanos.
O partido do presidente apresentou na terça-feira (22) um relatório
apontando supostas inconsistências em seis modelos de urnas usados no pleito e
defendeu que parte dos votos fosse anulada.
Horas depois, Moraes pediu então que o partido incluísse no relatório
dados sobre o primeiro turno das eleições, já que as urnas usadas nas duas
etapas do pleito foram as mesmas. O PL não apresentou os dados.
Na decisão, Moraes cita explicações técnicas do TSE que descartam a
argumentação do PL de que urnas de modelos anteriores “possuem o mesmo número
ou que não possuem patrimônio que as diferencie umas das outras”. Segundo o
ministro, “somente ignorância – o que não parece ser o caso – ou evidente
má-fé” poderiam levar a essa conclusão.