O senador Jean Paul Prates
(PT-RN) viaja na próxima semana com o presidente eleito Luiz Inácio Lula da
Silva (PT) para a COP-27, a Conferência da ONU sobre o clima, no Egito. Prates
é hoje o nome mais citado para comandar a Petrobras, tanto por integrantes do
grupo de transição do presidente eleito quanto por diferentes nomes do PT.
Em 2014, Prates foi eleito
suplente na chapa de Fátima Bezerra (PT-RN) ao Senado. Em 2018, ela concorreu
ao governo, venceu e ele assumiu a cadeira no Congresso.
Ele permaneceu no PT e se
tornou o principal interlocutor de Lula com integrantes da área de
combustíveis.
Na quinta (3), participou
da primeira reunião da equipe do governo eleito com o relator do Orçamento de
2023, senador Marcelo Castro (MDB-PI).
Prates defende uma mudança
na composição dos preços da Petrobras e o fortalecimento da empresa em
investimento público.
Prates atua no mercado de
óleo e gás desde a década de 1980, quando participou da assessoria jurídica da
Petrobras Internacional (Braspetro).
Nos anos 90, fundou uma
consultoria na área. Foi presidente do Sindicato das Empresas de Energia do Rio
Grande do Norte e do Centro de Estratégias em Recursos Naturais e Energia.
Participou da regulação dos setores de petróleo, energia renovável,
biocombustíveis e infraestrutura nos governos Fernando Henrique Cardoso e Lula,
em normas como lei do petróleo, contrato de concessão e decreto dos royalties.
Natural do Rio de Janeiro,
Prates se envolveu com a política no Rio Grande do Norte em 2001, quando
trabalhou em uma proposta para o setor apresentada ao então governador
Garibaldi Alves (MDB). A iniciativa foi adotada em 2003 pela governadora Wilma
de Faria (PSB). Em 2005, fixou residência no estado. Foi secretário de Estado
de Energia do Rio Grande do Norte.