De acordo com o relator do caso, ministro Vital do Rêgo, publicidades do
governo federal foram parar em sites de fake news, de jogo do bicho, infantis,
com conteúdo integralmente em russo e em canais do YouTube que promovem o
presidente da República, Jair Bolsonaro (PL).
A recomendação da Corte de Contas, tem origem em uma representação
apresentada pelo subprocurador-geral Lucas Furtado, baseada em reportagem
publicada pelo jornal Folha de S.Paulo em maio de 2020.
O documento menciona o aumento dos gastos com publicidade pelo governo
Bolsonaro no 1º trimestre de 2019, direcionados a emissoras de televisão. O
ministro Vital do Rêgo explicou que as despesas não tinham critérios
previamente definidos.
“Faça cessar, nos contratos sob sua responsabilidade, o direcionamento
de recursos de campanhas publicitárias do Governo Federal para
plataformas/canais/mídias que se relacionem a atividades ilegais”, diz trecho
da recomendação do TCU.