Simonetti já havia conversado com a gestão do
presidente Jair Bolsonaro (PL) sobre a possibilidade de suspender a oferta dos
cursos, mas o diálogo não avançou. Ele levará novamente a questão ao ministério
no ano que vem.
"Os cursos sempre foram uma das grandes
prioridades da Ordem para qualificar a advocacia e, como reflexo, as outras
carreiras do Direito. Temos uma precariedade do ensino no Brasil. Há muito
pudor para se falar isso. Tentam tapar o sol com a peneira", disse
Simonetti à ConJur.
Segundo ele, só 10% dos cursos de Direito do
país receberam o selo OAB Recomenda, dado pela entidade às instituições de
ensino consideradas de excelência. O dado, diz, reflete a má qualidade do
ensino jurídico e explica a quantidade de reprovações no Exame de Ordem.