A ministra Maria Cristina
Peduzzi, do TST (Tribunal Superior do Trabalho), decidiu nesta sexta-feira (16)
que apenas 10% dos pilotos, copilotos e comissários de bordo poderão
efetivamente aderir à greve de tripulantes prevista para começar na segunda-feira
(19).
A decisão atendeu
parcialmente a uma ação cautelar (um tipo de medida emergencial) apresentada
pelo Snea (Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias). As companhias pediam o
cancelamento da greve, o que foi negado.
A decisão da corte
trabalhista praticamente inviabiliza o movimento, uma vez que 90% dos
tripulantes deverão seguir na ativa. Uma multa de R$ 200 mil foi fixada.
A greve aprovada na quinta
(15) previu duas horas de paralisação, sempre das 6h às 8h, por tempo
indeterminado.
A greve aprovada pelos
aeronautas afeta os voos partindo dos aeroportos de Congonhas (São Paulo),
Guarulhos, Galeão, Santos Dumont (ambos no Rio), Viracopos (Campinas), Porto
Alegre, Fortaleza, Brasília e Confins (Belo Horizonte).
Os aeronautas cobram das
empresas aéreas a recomposição salarial pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao
Consumidor) e ganho real (acima da inflação) de 5%. Nas cláusulas sociais,
pedem a manutenção da convenção coletiva da categoria e a definição de horários
de veto para alterações em folgas.