Segundo o órgão, os alvos
são responsáveis por pagar o fretamento de ônibus para trazer pessoas para
participar dos atos de vandalismo ocorridos em Brasília no domingo (8).
O órgão informou se tratar
de um valor inicial, baseado na estimativa preliminar de prejuízos materiais
calculados somente pelo Senado (R$ 3,5 milhões) e pela Câmara dos Deputados (R$
3,03 milhões). Restam ainda a contabilização dos danos causados ao Palácio do
Planalto e à sede do Supremo Tribunal Federal (STF), amplamente depredados por
apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Entre os bens na mira do
pedido da AGU estão imóveis, veículos e valores em contas correntes. A lista
dos alvos do bloqueio foi elaborada com o auxílio da Agência Nacional de
Transportes Terrestres (ANTT), incluindo apenas aqueles que contrataram os
ônibus apreendidos por transportarem pessoas participantes dos atos golpistas.
A AGU argumentou que as
pessoas físicas e jurídicas listadas devem responder pelo vandalismo junto com
aqueles que praticaram os próprios atos violentos. Ele justifica que “a
aglomeração de pessoas com fins não pacíficos só foi possível graças ao
financiamento e atuação das pessoas listadas”.