O ministro de
Desenvolvimento Social, Wellington Dias, confirmou ao Estadão que o tema está
sendo avaliado no âmbito de programa mais amplo de renegociação de dívidas em
elaboração pelo governo.
Wellington Dias disse que
a discussão está sendo feita em conjunto entre a sua pasta, a Caixa Econômica
Federal, a Controladoria Geral da União (CGU), a Advocacia-Geral da União (AGU)
e o Ministério da Fazenda.
Segundo o relatório final
do governo de transição, foram concedidos R$ 9,5 bilhões em empréstimos com
lastro no Auxílio Brasil e no Benefício de Prestação Continuada (BPC) - este
último pago a idosos e pessoas com deficiência de baixa renda. Ainda segundo o
documento, um a cada seis beneficiários do programa contraiu o empréstimo.
Os cadastrados no programa podiam pegar dinheiro emprestado com parcelas descontadas diretamente do benefício pago pelo governo federal. Segundo a portaria que regulamentou a modalidade, a quantia máxima que pode ser descontada é de R$ 160.