A folha do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) já foi fechada com
o valor previsto na medida provisória editada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro
em dezembro do ano passado, sem o adicional aprovado no Orçamento de 2023.
O reajuste de 7,43% fica 1,5% acima do INPC (Índice Nacional de Preços
ao Consumidor), no período de janeiro a dezembro de 2022. Com o aumento de R$
90, o piso sobe dos atuais R$ 1.212 para R$ 1.302 neste ano.
A decisão de manter esse valor e não passar para R$ 1.320, previsto no
Orçamento, está em discussão e é defendida pela área econômica do governo. O
presidente Lula havia prometido que aumentaria o valor do benefício, mas ainda
não editou uma MP (medida provisória) que formalize o novo patamar do piso nem
sancionou o Orçamento de 2023.
"A folha deste mês já está rodando, com o valor definido na lei.
Caso haja alguma alteração posterior, o INSS fará os ajustes necessários",
afirma a Previdência em nota.
Já os aposentados e pensionistas que recebem mais do que um salário
mínimo terão aumento de 5,93% nos benefícios deste ano. O reajuste também vale
para os beneficiários do INSS por incapacidade.
Com isso, o teto do INSS, que estabelece o valor máximo de qualquer
benefício pago pelo instituto, assim como o de contribuição de qualquer
segurado, será reajustado de R$ 7.087,22 para R$ 7.507,49 em 2023.
Com informações do R7