A suspeita é de que mais de R$ 23 milhões tenham sido movimentados pelos
criminosos, que seriam ligados a uma das principais facções criminosas do país.
De acordo com o MP, o esquema é liderado por um homem da região Seridó
potiguar, identificado como Valdeci Alves dos Santos, também conhecido como
Colorido.
No Rio Grande do Norte, Valdeci teria como braço direito um irmão, que
também já foi condenado pela Justiça por tráfico de drogas.
Segundo o MP, esse irmão se identifica como pastor e foi preso em 2019
em São Paulo com documento falso. Ele estava cumprindo a pena em regime
semiaberto.
Segundo apurado pelo MP, ele e a mulher abriram pelo menos sete igrejas
evangélicas. A operação cumpriu mandados de busca e apreensão em algumas dessas
igrejas e prendeu o casal.