Após três anos de influência no clima global, chegou ao fim em fevereiro o fenômeno climático caracterizado pelo resfriamento das águas do Oceano Pacífico equatorial, a La Niña.
De acordo com o Climatempo, o fenômeno terminou no mês passado, mas seus
efeitos ainda podem ser sentidos no início de abril.
Com isso, tem início a transição para o El Niño, que deve elevar as
temperaturas em todo o planeta. Neste caso, o fenômeno se caracteriza por um
aquecimento anormal do Oceano Pacífico equatorial.
Segundo a Climatempo, o El Niño deverá se instalar de fato a partir de
julho, e sua influência será notada a partir de agosto, como o aumento das
chuvas na região Sul, diminuição no extremo Norte e Nordeste e elevação das
temperaturas, que tendem a ficar acima da média na metade da região Norte do
país a partir de julho.
O último episódio de El Niño foi entre 2015 e 2016, ano mais quente da
história, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU). Os efeitos desse
evento climático podem durar até 18 meses.