Os preços de remédios vão subir a partir de abril e podem ficar até 5,6% mais caros. A projeção é do Sindusfarma (Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos) com base nas regras de reajuste anual.
O reajuste acontece todos os anos no dia 1º de abril. O percentual é
definido pela Cmed (Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos), órgão da
Anvisa.
O reajuste considera a inflação e mais três fatores, chamados de X, Y e
Z.
O aumento incide sobre o preço máximo que pode ser cobrado pelo remédio,
não necessariamente sobre o valor praticado nas farmácias. O Idec diz que por
isso a regulação sobre o reajuste não funciona da forma como se propõe e
protege menos o consumidor.
O reajuste não é automático nem imediato, segundo o Sindusfarma. A
concorrência entre as empresas do setor ajuda a regular os preços, já que o
mesmo princípio ativo é vendido por vários fabricantes e lojistas.