O argumento de entidades de
empregadores e municípios é falta de recursos o que, consequentemente, geraria
desemprego para o segmento profissional.
A Confederação Nacional dos
Municípios (CNM) anunciou em nota que, mesmo após a aprovação e sanção
presidencial do projeto de lei que distribui R$ 7,3 bilhões a estados e
municípios para que possam arcar com o piso da enfermagem, o recurso não é
suficiente para cobrir os gastos com os aumentos salariais e orienta os
prefeitos a não pagarem o piso.
De acordo com a CNM, a parcela de R$
3,3 bilhões que será entregue às prefeituras não alcança o gasto estimado, de
R$ 10,5 bilhões. Além disso, a entidade ressalta que os recursos enviados pelo
governo são oriundos de uma emenda à Lei Orçamentária Anual de 2023, não
havendo garantias para que a distribuição permaneça nos anos seguintes.