Quase metade da atual composição do Senado, que em breve votará a indicação do presidente Lula do seu advogado, Cristiano Zanin ao Supremo Tribunal Federal, já foi alvo de inquérito ou de processo criminal conduzido pela corte.
Como têm foro especial no STF, senadores costumam ser cautelosos ao
votarem em indicados à corte, mesmo que tenham ressalvas ou se oponham ao
perfil do escolhido pelo presidente da República.
Segundo o jornal Folha de São Paulo, ao menos 35 dos 81 senadores – 43%
do total – tiveram ou ainda têm inquérito criminal aberto contra si no Supremo.
Uma parcela desses procedimentos continua em tramitação e aguarda
decisões dos ministros para que sua continuidade seja definida.