Na ocasião, o programa usou um termo preconceituoso ao
falar sobre a morte de um homem transexual, que viveu por mais de 50 anos com
documentos falsos.
A Defensoria Pública do Estado de São Paulo acusa a Globo
de transfobia depois que a apresentadora Poliana Abritta se referiu à vítima
como “uma mulher que se passava por homem”.
O Instituto Brasileiro de Transmasculinidades (Ibrat)
alegou que a Globo desrespeitou o personagem central da reportagem, Lourival
Bezerra.
Ainda segundo o site, a TV Globo está recorrendo na ação
para não pagar uma indenização de R$ 1 milhão. A audiência para bater o martelo
sobre o caso está marcada para o próximo dia 31 de agosto.
Lourival Bezerra morreu em 2018, aos 78 anos, após um
infarto fulminante. Quando o corpo foi recolhido, os socorristas perceberam que
ele havia nascido com um gênero diferente daquele com o qual se identificava.