Segundo ele, hoje o programa é visto mais como um instrumento
financeiro para cobrir os custos de mensalidades em instituições privadas de
ensino superior, mas é preciso que ele volte ao objetivo inicial, "ao seu
papel social".
De acordo com o ministro, a ideia é que os financiamentos
possam cobrir até 100% do valor dos cursos, o que não ocorre hoje. O ministro
lembrou também da questão da elevada inadimplência do programa que, conforme
disse, precisa de uma reavaliação geral.
"Existem pessoas que não pagam porque não têm como
pagar, mas tem aquelas que não pagam porque não querem."
Segundo o ministro, a discussão sobre o endividamento dos
beneficiários ainda precisa ser feita com o Ministério da Fazenda.
"Mas tem dois pontos que são fundamentais, e um
deles nós já estamos querendo incluir em medida provisória que está no
Congresso, que é a questão da renegociação das dívidas. Já está acordado com a
Fazenda, nós vamos restabelecer a prorrogação e a renegociação das dívidas (do
Fies)", afirmou.