Clima quente e incidência de chuvas, comuns no verão, são fatores ideais para a proliferação do mosquito Aedes aegypti, responsável pela transmissão de arboviroses urbanas como a dengue. a zika e a chikungunya.
A Secretaria Estadual de Saúde Pública do Rio Grande do
Norte fez um alerta para que a população ajude a evitar o aumento da
proliferação desse mosquito, tendo em vista que análises epidemiológicas
apontam para a possibilidade de um aumento substancial dos casos de
arboviroses, principalmente da dengue, neste período do ano no estado.
Em 2022, foram mais de 12 mil casos confirmados e 21
óbitos causados pela dengue no RN. Nas últimas seis semanas epidemiológicas de
2023, o número de casos confirmados já foi maior do que os de 2022.
O relatório "Reflexões sobre o risco de arboviroses
em 2024" da Fundação Oswaldo Cruz, elaborado em outubro de 2023 e
distribuído pelo Ministério da Saúde, aponta que estão previstos cerca de 2,2
milhões casos suspeitos de dengue para o ano de 2024 no Brasil, com estimativas
de aumento em quase todos os estados, com destaque para a região Nordeste.