Pelo menos 16 categorias do serviço público federal,
envolvendo um contingente de 50 mil trabalhadores, iniciaram paralisações ou
operações-padrão como forma de pressionar o governo por reajustes salariais em
2024.
De técnicos do Banco Central a agentes da Agência
Brasileira de Inteligência (Abin), de auditores agropecuários a fiscais da
Comissão de Valores Mobiliários (CVM), essas categorias tentam driblar a
resistência do governo em conceder reajustes.
O Orçamento Geral da União de 2024 não tem recursos
previstos, e a ministra da Gestão, Esther Dweck, tem sido contida nas promessas
de aumento.
O governo acena com reajuste de 9%, dividido em duas parcelas iguais, em 2025 e em 2026 - ou seja, seriam 4,5% para 2025 e 4,5% para 2026. Neste ano, haveria apenas uma alta no valor de benefícios, como auxílio-alimentação e assistência pré-escolar para filhos.
Os servidores não aceitam a proposta do Governo Federal e
o movimento grevista deve atingir outras categorias.