O ministro da
Previdência Social, Carlos Lupi, disse que o governo vai fazer um “pente-fino”
em cadastrados que recebem benefícios pela pasta. Segundo ele, cerca de 800 mil
pessoas poderão ter que fazer uma nova perícia para confirmar a necessidade de
recebimento dos recursos.
Segundo o ministro,
a investigação será feita em benefícios temporários, como auxílio-doença,
salário-maternidade e auxílio-reclusão, a partir de agosto de 2024, para comprovar
a validade dos benefícios.
O advogado e
contador Álvaro Sólon de França, ex-secretário executivo do Ministério da
Previdência e ex-presidente do Conselho Executivo da Associação Nacional dos
Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Anfip) demonstrou preocupação
com possíveis cortes.
Para ele, os
dinheiro recebido pelos beneficiários não vai para a poupança, nem para
aplicação no mercado financeiro. "Eles vão diretamente para o consumo e a
circulação do dinheiro que provoca a melhoria da qualidade de vida.”