A partir do mês de setembro, o La Niña poderá se
manifestar em regiões do Brasil. Esse fenômeno causa o efeito oposto ao do El
Niño, ou seja, provoca o resfriamento das águas superficiais do Oceano Pacífico
Equatorial.
Tradicionalmente, o La Niña influencia as temperaturas,
as chuvas e a estiagem em diferentes regiões do país.
O meteorologista e consultor climático Francisco de Assis
Diniz descreve os traços típicos do La Niña.
“Ele causa chuva em excesso nas regiões Norte e Nordeste,
entre o Centro e o Norte do País, e causa ausência de chuva na região Sul, em
Argentina e no Paraguai. Dependendo da época do ano, se for no período de
inverno, ele facilita o avanço das massas de ar frio pelo Brasil, causando
aquelas ondas de frio.”
O mais recente desse fenômeno atuou por parte de 2020,
2021 e 2022, e parte de 2023.