Trabalhadores dos Correios do Brasil estão oficialmente em greve desde quinta-feira (8). A paralisação foi aprovada em assembleias em nove estados, organizada pela Federação Interestadual dos Empregados da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (Findect).
A greve por
tempo indeterminado envolve carteiros, motoristas e trabalhadores das áreas de
tratamento e atendimento de correspondências. Os seguintes estados contam com
sindicatos que aderiram aos atos: São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul,
Paraná, Ceará, Alagoas, Maranhão, Piauí e Tocantins.
As
reivindicações incluem um reajuste salarial considerado "justo" e
válido ainda para 2024, melhores condições de trabalho e a realização de novos
concursos públicos para ampliar o quadro de funcionários.
O custo atual do
plano de saúde oferecido, que inclui coparticipação, também é uma reclamação do
sindicato. A organização critica ainda uma "postura intransigente da
Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) nas negociações".
No Rio Grande do Norte, a adesão a greve deve ocorrer
ainda esta semana após assembleia da categoria.