Suspeito de exigir R$ 3 milhões em dinheiro para arquivar uma investigação, o promotor de Justiça do Piauí Maurício Verdejo Gonçalves Júnior foi alvo de nova operação da Polícia Federal (PF) na manhã desta quinta-feira (15). A partir de agora, ele terá de usar tornozeleira eletrônica.
A ação ocorre em
conjunto com o Ministério Público do Piauí, por meio da Procuradoria-Geral de
Justiça. As investigações apuram o crime de concussão supostamente praticado
pelo promotor de justiça e seu assessor.
O Tribunal de
Justiça do Piauí também determinou o bloqueio de bens e valores, o afastamento
do cargo público e o monitoramento eletrônico dos investigados, além de outras
medidas cautelares.
Comprovados os
fatos sob investigação, o agente público poderá responder pelo crime de
concussão, que consiste na prática de exigir, para si ou para outrem, direta ou
indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão
dela, vantagem indevida.