Operações de fiscalização de órgãos do consumidos em todo
país revelaram esquemas sofisticados para enganar motoristas em postos de
gasolina, entregando menos combustível do que o registrado nas bombas ou comercializando
produtos adulterados.
O novo golpe usa chips ou outros dispositivos para
entregar menos combustível do que o registrado na bomba.
Os golpes com bombas adulteradas geralmente envolvem a
instalação de dispositivos eletrônicos ocultos, como chips ou placas
controladas remotamente. Eles são conectados ao sistema interno da bomba e
programados para registrar um volume maior de combustível no visor do que o
efetivamente entregue ao consumidor.
O controle remoto, muitas vezes disfarçado de um chaveiro
ou outro objeto do dia a dia, permite que o frentista ative ou desative o
dispositivo conforme a necessidade, reduzindo as chances de detecção durante
fiscalizações.
Em muitos casos, o golpe é combinado com práticas como
abastecimento seletivo, em que o dispositivo é ativado apenas em momentos
estratégicos, como fins de semana ou horários de maior movimento, quando as chances
de uma inspeção são menores.
Esses sistemas, altamente sofisticados, são difíceis de
identificar a olho nu, reforçando a necessidade de maior fiscalização e atenção
por parte dos motoristas.