O ex-vereador Fernando de Lima Fernandes, que foi aliado da prefeita de Parnamirim, Nilda Cruz (Podemos) durante a campanha, vem se destacando por levar ao conhecimento público denúncias de irregularidades na administração municipal.
Na última denúncia que fez, Fernando Fernandes levou ao
conhecimento o que ele chama de “caos na Secretaria de Obras e omissão do
titular”.
Eis a publicação: “A Secretaria de Obras de Parnamirim
atravessa dias de turbulência e desorganização. Sob o comando do atual
secretário Alexandre Guino, que até agora não mostrou a que veio, o ambiente
administrativo tornou-se um verdadeiro campo de disputa de poder. O veterano
engenheiro, amplamente conhecido pela população como “o verdadeiro caneteiro”,
parece ser quem realmente dá as cartas na pasta, preterindo outros
profissionais capacitados que permanecem sem oportunidades para desempenhar
suas funções.
Guino, que assumiu o cargo com a promessa de renovação e
eficiência, vem sendo apontado como um “mané” frente à influência do caneteiro.
Este último, estrategicamente posicionado, consolidou seu espaço e organiza as
ações à sua maneira, ignorando o papel que deveria ser desempenhado pelo
titular da pasta. Enquanto isso, engenheiros competentes veem suas habilidades
serem ignoradas, enquanto o caneteiro mantém sua zona de conforto e poder.
Para agravar ainda mais a situação, há quem diga que o
caneteiro há oito anos não usa uma trena sequer para realizar suas medições,
delegando tudo aos “bonecos”. A prática levanta sérias dúvidas sobre a precisão
dos serviços conduzidos pela secretaria e reforça a ideia de que a gestão se
apoia em métodos ultrapassados e irresponsáveis, comprometendo a eficiência e a
qualidade das obras públicas.
Além disso, fontes indicam que o caneteiro, que antes
elevava o ex-prefeito às alturas, agora se dedica a criticá-lo abertamente,
possivelmente para alinhar-se aos interesses da atual gestão da professora,
numa tentativa de garantir sua posição e relevância política. Essa mudança de
postura só reforça o caráter oportunista de suas ações.
O Ministério Público, ao que tudo indica, já está atento
aos passos do caneteiro e suas movimentações em Parnamirim. Guino, por sua vez,
precisa estar preparado para o que pode vir pela frente, pois sua omissão não
só compromete a gestão da secretaria, como também coloca sua própria posição em
risco. Se continuar a deixar o caneteiro ditar as regras, corre o risco de ver
sua curta passagem pelo cargo ser marcada pela falta de pulso e pela conivência
com um sistema que prioriza interesses pessoais em detrimento do bem público.
O caos na Secretaria de Obras é um reflexo da ausência de
liderança e de uma gestão que deveria priorizar o coletivo, mas que, até o
momento, sucumbe aos jogos de poder e práticas ultrapassadas”.