Os trabalhadores paralisaram suas atividades devido ao atraso nos salários de dezembro, impactando a alimentação dos funcionários e acompanhantes.
Embora ainda não
tenham aderido à paralisação, outras categorias terceirizadas, como
profissionais da higienização, lavanderia, maqueiros e vigilantes, também não
receberam seus vencimentos e podem cruzar os braços a qualquer momento,
agravando ainda mais a situação.
De acordo com o
Sindicato dos Trabalhadores da Saúde do Rio Grande do Norte (Sindsaúde/RN), o
pagamento dos salários é essencial para evitar um colapso total nos serviços do
maior hospital público do estado.
Para Rosália
Fernandes, coordenadora do Sindsaúde/RN, a situação é absurda pois “não basta o
governo do estado terceirizar os serviços, ainda faz a contratação de várias
empresas diferentes, como forma de dividir e impossibilitar uma luta conjunta
desses trabalhadores e trabalhadoras”.
O Sindsaúde/RN
pediu uma solução urgente do governo de Fátima Bezerra (PT) para os atrasos
recorrentes e as falhas no modelo de gestão, ressaltando que a continuidade da
paralisação pode gerar um “caos generalizado” no hospital. As negociações entre
a JMT e os trabalhadores seguem em andamento.