24 de março de 2025

Ministério Público Eleitoral pede a cassação do prefeito de São Miguel do Gostoso

 Eleito prefeito de São Miguel do Gostoso em 2024, Leonardo Teixeira da Cunha (PSD), o Léo de Doquinha, responde a sete ações judiciais por abuso de poder econômico e captação ilícita de votos.

Em três delas, o Ministério Público Eleitoral pede ao juiz Pablo e Oliveira Santos (14ª ZE, Touros) a cassação de mandato e de inelegibilidade por oito anos do chefe do Executivo e do vice-prefeito João Eudes Rodrigues da Silva.

A partir de denúncia autuada em 10 de junho de 2024, o promotor eleitoral Flávio de Souza Pontes Filho investigou a contratação de servidores temporários em ano eleitoral, baseado em sentença judicial transitada em julgado na data de 24 de novembro de 2023, proibindo o então prefeito José Renato Teixeira de Souza, de celebrar novos contratos temporários, renovar contratos que se vencerem e realizar processos seletivos sem comprovar sua necessidade, além de reduzir em 20% as despesas com cargos em comissão, funções de confiança e contratos temporários.

O representante do MPE verificou no Portal da Transparência do município, que o aumento do número de contratados resultaria em um percentual de 19,04%, quando comparado com dezembro de 2023.

Em sua defesa, o município alegou que a contratação temporária de servidores seguiu o rito legal.

Em outra ação de investigação judicial eleitoral, o promotor Flávio Pontes Filho pede a cassação e inelegibilidade do prefeito e vice-prefeito de São Miguel do Gostoso, Leonardo Teixeira e João Eudes Rodrigues, pelo uso “eleitoreiro” na contratação de bandas pelo ex-prefeito José Renato Teixeira no período que antecedeu as eleições municipais de 2024.